Título: O
Hospital Hostil
Autor: Lemony
Snicket
Editora: Seguinte
ISBN: 9788535904512
Ano: 2016
Páginas: 232
Compre: Aqui
Sinopse:
Um
período especialmente infeliz se anuncia nas vidas aflitivas de Violet, Klaus e
Sunny Baudelaire. Durante uma tenebrosa e exaustiva caminhada noturna, eles
param diante do Armazém Geral Última Chance e decidem entrar para pedir ajuda.
Eles
não podem recorrer aos pais (pois os perderam num incêndio), nem à polícia (que
estava entre seus perseguidores noturnos), tampouco a conhecidos (pois os
irmãos têm conhecidos demais, o que é quase o mesmo que não ter nenhum).
Depois
da morte dos pais no incêndio, Violet, Klaus e Sunny se vêem sob os cuidados de
inúmeros tutores, alguns deles cruéis, como o ganancioso e traiçoeiro Conde
Olaf, o vilão que é o verdadeiro responsável por eles estarem ali, totalmente
sozinhos no meio da noite, em frente ao Armazém. Violet, Klaus e Sunny resolvem
passar um telegrama para o sr. Poe, um banqueiro que fora encarregado de cuidar
dos órfãos. O sr. Poe nunca se mostrou especialmente eficaz, mas pelo menos ele
não era cruel, não tinha sido assassinado nem era o Conde Olaf, e essas parecem
ser razões suficientes para contatá-lo.
Além
de se safar de terríveis enrascadas, os Baudelaire ainda terão de suportar a
estada no sinistro Hospital Heimlich e provar que não são cruéis assassinos.
Esse é apenas o começo de páginas e páginas de situações desesperadoras, que
contêm detalhes opressivos como um desconfiado dono de armazém, uma cirurgia
desnecessária, um sistema de intercomunicadores, uma anestesia e balões em
forma de coração.
Resenhas anteriores:
Resenha:
Sinceramente,
eu ainda não sei como não parei de ler essa série, porque é muito sofrimento
para poucas crianças. A cada livro Snicket vai destruindo suas esperanças e
mostrando que, se achei o último livro que li doloroso, o próximo será pior;
essa teoria está comprovando-se absolutamente verdadeira. Quer saber os motivos?
Confira abaixo.
“Não existe razão na Terra para você ler nem mais uma palavra sobre o infortúnio, a traição e o desgosto que estão reservados para as três crianças Baudelaire, do mesmo modo como não existe razão para você sair correndo para a rua e se jogar embaixo de um ônibus PONTO”.
Depois de enfrentarem uma cidade infestada de Corvos, enigmas, idosos malvados
e cruéis que os exploravam com tarefas nada agradáveis, os Baudelaire estão de
volta e dessa vez estão fugindo não apenas do Conde Olaf, mas também da polícia,
e não podem pedir nem ajuda ao Sr. Poe, visto que, convenhamos, ele sempre
chega quando é dispensável. Agora, mais do que nunca, os órfãos terão que viver
sozinhos e abandonados em um armazém de um hospital.
Sunny,
Klaus e Violet acabam sendo levados para o Hospital Heimlich pelas pessoas do
C.S.C. e, se você achou que as crianças tinham finalmente achado o significado
dessa sigla, não poderia estar erroneamente enganado. Infelizmente, essa
abreviação significa “Combate pela Saúde do Cidadão”, cujas pessoas que são
voluntárias fazem terapia do riso em hospitais.
“Ganhar um balão alegre ajuda às pessoas a visualizar a sua melhora, e quando você visualiza alguma coisa, isto faz com que seja assim”, explicou o barbudo. “ Afinal, uma atitude de alegria é a ferramenta mais eficaz contra a doença”.
As pessoas que fazem parte do C.S.C. são todas alegres e felizes, com o
objetivo de proporcionar e levar a esperança e paz às pessoas doentes, e é
através dessas pessoas que os órfãos tentam achar comida, abrigo e algo que
possa tirá-los dessa enrascada que se meteram, depois de serem acusados de um
crime que nunca cometeram. Para agravar a situação, precisam ser cautelosos com
as pessoas que leram O Pundonor Diário,
pois o jornal estava acusando-os. Sinceramente, esse jornal sensacionalista
consegue irritar-me quase no mesmo nível que o Sr. Poe.
Como em todos os livros, algum sentimento aumenta exponencialmente; neste, a sensação de que algo ruim aliado ao medo do perigo sempre à espreita fizeram a leitura ter um ritmo acelerado, principalmente quando Conde Olaf aparece junto com a terrível Esmé. Neste livro, senti muito da impotência que as crianças sentiam quando os adultos não acreditavam em suas palavras ou quando caiam em uma armadilha.
Dessa vez, o disfarce do Conde Olaf não foi tão ridículo quanto os anteriores, na verdade, neste livro a presença do Olaf não é muito constante. Nesta obra, ele é Mattathias, diretor de RH; como ele nunca está sozinho, alguns de seus capangas estão presentes e, acredite se quiser, a vilã dessa história é a abominável Esmé Squalor, que garante que não vai deixar em paz os Baudelaire e fará de tudo para matá-los.
“Não é preciso coragem para matar alguém”, disse Klaus. “ É preciso uma carência severa de fibra de moral”.
Se
você não lembra da Esmé Squalor, ela é uma personagem que tem aparecido desde O Elevador
Ersatz, e desde lá tem sido uma personagem insuportável, gananciosa
e extremamente perigosa e que parece esconder um ressentimento que vai muito
além de apenas querer pegar a fortuna dos Baudelaire.
A busca por informações sobre o que é de fato a C.S.C, e o quê os trigêmeos Quagmire descobriram sobre o Conde Olaf e os voluntários continua; os cadernos destruídos de Isadora e Duncan ainda contêm algumas informações que podem ser úteis sobre o incêndio que destruiu suas famílias. Aliás, cada vez mais estão sabendo qual direção tomar para tentar entender esse grande enigma em suas tristes vidas.
A
fama de assassinos e tudo o que aconteceu no livro anterior tornaram-se um
obstáculo e tanto para os órfãos quando tentam resgatar um deles das mãos do
Conde Olaf e sua trupe. Todos sabemos o quanto um jornal sensacionalista pode manipular
pessoas que pouco sabem da veracidade das notícias publicadas, então imaginem a
grande encrenca das crianças, pois, para as pessoas, Conde Omar – Sim, ainda
escreveram errado o nome do bendito – está morto e elas não podem estar fugindo
de um morto.
Sunny
está começando a falar palavras que são mais entendíveis, mostrando que está
crescendo aos poucos; Klaus já está com treze anos e em breve Violet estará
fazendo quinze anos, mas o tormento de suas vidas parece não ter fim. Se você
acha que o final deste livro não foi tão angustiante, lamento em dar-lhe essa
triste notícia, mas foi extremamente agonizante, já que as crianças embarcaram no
perigo.
Assim como é tarefa do Snicket de todo livro alerta-me das desgraças que irei ler e de que não encontrarei em hipótese alguma um momento de felicidade, é meu dever afirmar que todos os avisos do autor são verdadeiros; aliás, se você não gosta de livros tristes, com inúmeras situações desesperadoras e bastante sofrimentos e lamentações, recomendo a pegar outro livro; e se você chegou até aqui, espero que consiga ter pulso para o final deste livro.
Como falei nas postagens especiais que fiz sobre Desventuras em Série, confirmei as curiosidades sobre as obras. Snicket gosta muito do número treze e em todos os livros conta um pouco sobre sua vida triste e infeliz sem Beatrice.
Ah, para que assistiu a primeira temporada da série na Netflix, aqui vai uma ótima notícia: a Netflix já confirmou, para vosso desespero, que a segunda temporada que terá dez episódios e, pelas minhas contas, a terceira temporada – ainda não confirmada – terá oito episódios.
A Seguinte não deixou a desejar em nada, essa capa é linda, gosto muito da sua simplicidade. A tradução do Ricardo Gouveia ficou imaculável, a revisão está excelente e a diagramação ótima.
Ainda não comecei a ler esta série e estes "bati boca" com alguém que disse que tinha odiado a série na tv.rs Como isso é possível??
ResponderExcluirPuxa, não deu para entender não. Mas...
Os livros realmente tem capas lindas e simples e não vejo a hora de poder começar a ler todos de uma vez!
Beijo
Não li nenhum dos livros mas sei que são muito bons e quero começar logo essa saga antes de assistir a série, realmente a parte das crianças sofrerem tanto dá uma pena danada, são apenas crianças e não merecem sofrer tanto, ainda penso em comprar os livros mas não por agora.
ResponderExcluirAté mais!!!
Oi, Thais
ResponderExcluirEu não estou lendo a série, meu sobrinho que está, mas eu acho as coisas um pouquinho repetitivas. São sempre situações diferentes, mas no fim das contas eles sempre estão se dando mal. Ok, é o objetivo da série mesmo, afinal, ela se chama Desventuras em Série, né? Hahahaha
Mas eu ainda pretendo ler pelo menos o primeiro, só para ver o que acho.
Beijo
- Tami
http://www.meuepilogo.com
Thais
ResponderExcluirApesar de suas resenhas de altíssima qualidade, eu me desanimei no momento de ler esta série, pois não gosto de livros com muito sofrimento, principalmente envolvendo crianças. Já percebi que não é minha praia. Tentei assistir a série e desisti no segundo capítulo.
abraços
Gisela
www.lerparadivertir.com
Oi Thaís!
ResponderExcluirMenina cabei de ler o segundo livro, final de semana começo a ler o terceiro e já estou ficando maluca, sabe o que é mais curioso? Como que um autor consegue prender tanto á atenção de leitores ou as pessoas que assistem a serie, se realmente a gente já sabe que tudo vai da errado? No próximo e no próximo, eu acho que é a esperança e a vontade de entender por que Olaf faz aquelas coisas, não pode ser apenas por dinheiro meu deus, enfim não li a resenha toda, mas já estou com coração na mão.
Beijinhos
Resenha Atual
Ola. Tudo bem?
ExcluirMeninaaaa, eu também acho impressionante como ele consegue nos prender na história. Espero que voce continue gostando dos livros.
Obrigada pelo comentário <3
Beijos
Eu ainda não consegui decidir se gosto ou não de Desventuras em série, antes quando só tinha assistido ao filme tinha ficado encantada e louca para comprar os livros, mas depois comecei a assistir a série e não consegui terminar achei muito cansativa e repetida a acabei deixando a compra dos livros pra depois com medo de acontecer o mesmo já que são treze livros, mas a Seguinte fez um trabalho incrível com a edição e acho Lemony Snicket muito interessante.
ResponderExcluirBeijos.
Este livro, como todos os outros desta coleção, é recheado de enigmas, surpresas e desafios a serem enfrentados. Enfrentados não só pelas personagens, mas também pelo próprio leitor, que se surpreende a cada página. Parei de ler no quarto livro porque alguns interesses literários surgiram, mas preciso retomar a leitura deles com urgência!
ResponderExcluirBjinhos ♥ ♥
Oi Thais! Resenha linda! Jus á série tão linda, eu comecei ver a série pq não vou conseguir ler livros antes dessa minha curiosidade...as eu qro sim ler os livros qdo der...
ResponderExcluirBjs!!!
Oi.
ResponderExcluirAcho as edições muito lindas, mas ainda não me decidi por ler. Gostei do filme, mas também não sei se vou assistir a série. Mas para quem acompanha, com certeza é imperdível.
Resenha perfeita! Beijos.
Thaí!
ResponderExcluirPor vezes, lendo as resenhas, também sinto que é muito sofrimento para poucas crianças e é aquele sofrimento que não tem fim, cada vez maior...
Não desiste não de ler a série porque quero saber mais, mesmo com o coração despedaçados pelo sofrimento que eles passam.
Desejo um ótimo final de semana!
“ O amor é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios.” (Samuel Johnson)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP COMENTARISTA ABRIL especial de aniversário, serão 6 ganhadores, não fique de fora!
Oi, Thaís!!
ResponderExcluirGostei da resenha do livro também acho que muito sofrimento para essas pobres crianças!! E que bom que a Netflix vai produzir as próximas temporadas!!
Beijoss
Fiquei interessada nos livros quando soube que a série era baseada neles mas não ta sendo fácil comprar livros e ler todos... Gostei bastante da resenha!
ResponderExcluirOi Thais.
ResponderExcluirConfesso que eu não teria tanta perseverança em continuar essa série não.
Meu deus coitada dessas crianças, mas confesso que uma grande parte de mim tem curiosidade d ler os livros, mas não sei se teria coração para isso.
Bjs.
Continuo tendo a certeza de esses livros não são para mim, talvez meu discurso seja mais repetitivo que os avisos de Snicket. É muito sofrimento e ainda mais perceber que os adultos não conseguem acreditar neles depois desse episódio que eles são acusados de assassinato.
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