09/08/2016

Resenha: A Pequena Guerreira

Título: A Pequena Guerreira
Autora: Giuseppe Catozzella
Editora: Record
ISBN: 9788501107626
Ano: 2016
Páginas: 224
Compra: Aqui

Sinopse:

“A Pequena Guerreira” é um romance baseado na vida de Samia Omar, a menina determinada a ser uma atleta de sucesso que cresceu numa Somália devastada pela guerra. Samia dormia com a foto do campeão olímpico Mo Farah ao seu lado, treinava arduamente apesar da violência e do preconceito que a rodeavam, e conseguiu, contra todas as expectativas, integrar a seleção somali de atletismo, além de participar das Olimpíadas de 2008 em Pequim. Um dia, com a família sob risco de ser irremediavelmente afetada pela guerra, sua irmã se vê forçada a fazer a perigosa viagem de barco para a Europa, como refugiada. Pouco tempo depois, Samia, temendo por sua segurança e por seus sonhos, resolve seguir os passos da irmã, e com isso coloca a própria vida nas mãos de traficantes de pessoas, demonstrando até onde alguém é capaz de ir por um sonho.

Resenha:

Resenha escrita por Thaís Snape.

Sabe aquele livro que quando você termina de ler não sabe o que fazer? E pior ainda, quando você não tem com quem conversar, mas quer que todo mundo saiba como se sentiu e que leiam porque o livro tem uma história linda e emocionante que o mundo deveria conhecer? Então, prazer, pois esse livro chama-se A Pequena Guerreira, que promete abalar seu emocional e conquistar-te de uma maneira encantadora e inspiradora.

Samia é uma garota espirituosa, destemida e feliz, apesar das condições que vive, em um país repleto de violência, guerras, preconceitos e divididas em clãs que muitas das vezes se odeiam. Ela, uma abgal, é melhor amiga de Alì, uma darod, clãs que deveriam se odiar, porém suas famílias mostram o contrário, vivem na mesma casa de forma harmoniosa e amigável, diria que parecem uma mesma família pela maneira como se tratam. Logo nas primeiras páginas, eu fiquei apaixonada pela amizade da Samia e Alì, pois no início acompanhamos a infância e paixão de ambos pelo atletismo. Samia é a mais determinada e com mais potencial e talento para a corrida de 100 e 200 metros, mostrando ter uma vontade enorme em ser corredora. 
“Morar na mesma casa, como acontecia comigo e com Alì, era proibido. Nós deveríamos nos odiar, como se odiavam os outros abgal e darod. Mas não. Em vez disso, sempre fizemos tudo da nossa maneira – incluindo comer e fazer cocô”.

Uma das questões mais abordadas no livro é a pobreza de um país como a Somália e me fez refletir bastante e perceber o quão egoísta sou as vezes ao que tenho, as vezes reclamo de coisas que seriam fúteis comparadas ao que as pessoas desse lugar passam e sofrem e percebi que as pessoas que tem pouco são as que mais dão valor ao que têm e que mais compartilham de bom grado.

Samia tem seis irmãos e os que mais destacam-se são Hodan e Said  seus irmãos mais velhos, mas o destaque fica entre a irmandade e cumplicidade entre Samia e Hodan, que são inseparáveis, uma entende a outra e fica perceptível e até palpável essa intimidade. Assim também é sua amizade com Alì; são amigos desde pequenos, tem a mesma idade e quase os mesmos sonhos, porém Alì quer sair de seu país e Samia que provar que ela pode ser um símbolo de libertação da Somália e principalmente para as mulheres. Seu patriotismo é admirável, ela não quer ser atleta de outra nação, ela quer representar seu povo com sua bandeira azul e uma estrela branca nas Olimpíadas.


O Al-Shabab é um grupo que destruiu muitos sonhos na Somália e privava as pessoas de coisas simples, pequenas e importantes como: ouvir música, andar com a roupa que desejassem, ou até ler na rua com as luzes dos postes. As pessoas deveriam respeitar essas leis ou sofreriam consequências envolvendo, principalmente, a família como exemplo de punição. Não existia mais meio-termo.

A obstinação de Samia em querer representar seu país e mostrar que sua nação pode ser liberta é admirável em meio a guerras, violências, preconceitos, tristezas e inúmeras dificuldades; nossa pequena guerreira se apegava em sua enorme esperança em ser uma campeã nas corridas provando que conseguiu sem auxílio adequado e com apenas seu esforço, dedicação e palavras de seu pai, Yusuf, e a foto de Mo Farah, um refugiado da Somália que conseguiu ser um campeão olímpico. Esses eram como impulsos para ela vencer as provas que competia e que, na maioria das vezes, ganhava.
“Você é uma pequena guerreira que corre pela liberdade, e com sua força libertará todo um povo”.
Treinar sem um treinador, equipamentos adequados e uma alimentação ideal que lhe proporcionassem um físico adequado para vencer nas Olimpíadas eram obstáculos constantes para Samia, além disso, corriam boatos de que a Al-Shabab estava com ódio de ela e seu amigo Abdi Said Ibrahim terem competido nas Olimpíadas de Pequim em 2008 e, por último e dolorosamente, a morte de seu pai deviam ser motivos suficientes para fazê-la desistir, mas o efeito que teve foi o contrário, foram razões que a incentivaram a impulsionaram a seguir seu sonho.
“ – Reclamar só serve para fazer você continuar no que não gosta- respondeu aabe com seu vozeirão, enquanto passava a mão nos cabelos pretos e lisos [..] – Se realmente não está satisfeita com alguma coisa, então, é só mudá-la, pequena Samia. Eu amo o meu trabalho, e o amo porque faço para vocês. Isso me deixa feliz”.


Teve um dos momentos mais emocionantes do livro que me fizeram derramar muitas lágrimas; foi um momento que durou pouco, mas que trouxe toda a emoção e saudade que estava entalada e estava esperando para ser liberada quando encontrasse esse personagem tão importante na vida de nossa heroína. Eu não consegui conter mais a emoção, foi uma sensação indescritível, ao mesmo tempo reconfortante e triste; diria que foi uma das cenas mais fortes emocionalmente do livro e que eu não esperava externar tanto minhas emoções com essa história.

Além disso, fez-me perceber o quanto sou sortuda e absurdamente feliz e não percebia, ter a liberdade de ouvir as músicas que eu quiser, ter a liberdade de seguir a religião que quiser ou não ter não ter nenhuma e não ser tão recriminada por isso, de poder ler onde eu quiser e não precisar preocupar-me tanto com a hora de parar, de ter uma casa com luz e televisão e outras tecnologias que são difíceis de outras pessoas possuírem, de ter uma comida diferente todo dia e correr atrás dos meus sonhos em sua maior parte com estudos e determinação, sem medo de que tenha alguma organização querendo meu mal. Você já parou para pensar e refletir quantas coisas possuímos com facilidade e de morar em um país que por mais que tenha seus pontos negativos conseguimos pelo menos viver nele com um pouco de tranquilidade?

Samia mostrava ser uma pequena grande guerreira e uma inspiração para um povo que estava sendo oprimido pelo seu próprio país, com sua história de conquistas e superação dos preconceitos e dificuldades, e provando que sim, você pode ir aonde quiser se sua persistência  fosse maior que seus medos.
“ Nunca diga que tem medo, abaayo, porque senão as coisas que deseja não se realizarão”.

A Viagem era uma coisa que as pessoas desde pequenas tinham na cabeça, sair do país e se arriscar no desconhecido, nas mãos de traficantes que exploram as pessoas. Porém, muita das vezes, esses refugiados não conseguem sobreviver a Viagem pelas condições deploráveis que são impostas e fora outros detalhes que são explicados no livro. Confesso que fiquei bastante comovida e com uma grande tristeza e compaixão por essas pessoas. Quando Samia decidiu aventurar nessa travessia desumana e insana, meu coração foi ficando apertado e despedaçando-se aos poucos com os relatos que lia, com o que ela podia ter passado; foi algo que eu não aguentaria ler por tanto tempo sem sentir comovida. Parecia que as dificuldades nunca iriam terminar, sua lucidez e sanidade eram postas à prova a todo momento. Sobreviver tornou-se muito mais que apenas um instinto; nossa pequena guerreira lidou com situações e cenas que nenhum ser humano deveria assistir ou passar, além disso, ela encontrou seres tão cruéis e desumanos que nem deveriam existir na face da terra. Sua jornada estava tornando-se longa e perigosa, estava sendo angustiante e desesperadora para mim e parecia que eu estava junto de Samia, sentindo todas as suas apreensões, emoções, medos e pensamentos.


“ Você entende isso cedo, na Viagem. Que a verdade não é uma coisa que pertence a quem foge e precisa de refugio”.

Eu li o livro em poucas horas e, ao fechá-lo, não consegui mais uma vez conter as lágrimas que dessa vez não paravam de cair; não consegui acreditar no rumo que a história teve, eu não li a contracapa onde fala que ela morreu, então estava com toda esperança de que ela conseguiria, porém, a ficha caiu ao ler o final. Samia com toda certeza tornou-se uma heroína para mim, uma fonte inesgotável de inspiração e que sempre lembrarei emocionada e com carinho de sua história. Foi, com toda certeza, um livro que não apenas superou minhas expectativas, mas que mais me impactou esse ano e fez-me chorar de verdade desde que li Como eu era Antes de Você.

O autor conseguiu com perícia e facilidade, depois do estudo que teve e com a ajuda de Hodan, transmitir a essência de Samia. Parece que foi ela quem escreveu, sem ao menos sabermos de verdade como ela realmente escreveria, porém, acredito e imagino a pequena guerreira como foi descrito nesse livro, que foi uma mulher destemida, corajosa e lutadora até o fim em busca de realizar seu sonho. Quando fui pesquisar sobre ela, vi que tinha poucas informações e algumas imagens suas nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Confesso que chorei ainda mais quando vi que, na foto, ela transparecia a pessoa narrada no livro. Fico extremamente feliz de saber que alguém buscou saber mais dela e que escreveu um livro tão lindo e forte. Se um dia eu encontrar o Giuseppe Catozzella eu vou agradecer muito, muito mesmo por ter feito essa obra.
“ Quem sabe um dia poderíamos descobrir as leis que levavam os homens a fazer guerra, e, nesse dia, nós a eliminaríamos para sempre. Seria o dia mais bonito da história da humanidade”.
Eu espero que outras pessoas leiam essa história e  vou recomendar sempre esse livro; queria poder dá-lo a várias pessoas para que conheçam Samia Omar, já que estamos em tempo de Olimpíadas. Ela foi homenageada nos jogos de Londres, em 2012, e citada esse ano na abertura quando a Somália apareceu com seus dois atletas Mohamed Mohamed e Maryan Nuh Muse; é claro que eu fiquei emocionada e acho que não conseguirem superar tão cedo essa história. Estou ansiosa para a estreia da adaptação do livro nos cinemas e o documentário televisivo.


O grupo Editorial Record está de parabéns não só por trazer esse livro, mas por fazer uma capa tão linda que expressa toda a essência do enredo; toda a confecção da obra está impecável, desde a diagramação até a revisão. A tradução da Aline Leal ficou primorosa ao colocar palavras da linguagem dos somalis.

Se você gosta de histórias inspiradoras, com personagens cativantes e reflexões sobre diversos assuntos, esse livro foi feito para você. Não deixe de conhecer a incrível jornada de Samia Yusuf Omar e encante-se e apaixona-se por essa pequena guerreira.
“ Corra, Samia, corra como se não devesse chegar a nenhum lugar…”

Comentários
28 Comentários

28 comentários:

  1. Como ainda não tinha lido esse livro, me lembro de já ter visto ouvir falar dele, porém após ler sua resenha estou completamente apaixonada pela história dessa personagem antes mesmo de ler o livro. Da para notar além da história ser linda e emocionante, faz com nos refletirmos sobre o mundo em que vivemos, e nossas liberdades de escolher o que queremos, a personagem vai passar por altos e baixos, e não vai desistir de seus sonhos, por mais difícil que pareça, estou super encantada por esse livro, já vou inclui-lo agora na minha lista de desejados.

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  2. Oi Thais!

    Que resenha linda! Que livro incrível!

    Não o conhecia e fiquei encantada, ainda mais por ser uma história juvenil sobre garra e perseverança em um país que pouco conhecemos mas que sabemos dos horrores que passa.

    Adorei, de vdd! Vou adicionar na minha lista de desejados e espero gostar tanto qto vc!

    Bjo bjo^^

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  3. Oi, Thais!
    Geralmente esse livro não faz muito meu estilo, mas sua resenha conseguiu me convencer a dar uma chance para a leitura. Parabéns pela resenha. Ficou ótima.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  4. Eu tenho uma queda por livros assim e fiquei bem curiosa em relação a obra, ela parece ser, mesmo, um baque no leitor, mas parece agradar também. Acho que me apegaria à personagem, como você se apegou, aliás, acho que seria inevitável isso acontecer. Parabéns pela resenha foi perfeita :)

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  5. Oi, Thais
    NOssa, quando vi esse lançamento não fazia ideia de que ele fosse forte a ponto de levar as lágrimas. Parece ser mesmo uma bela história de força e superação. Sou suspeita, pois amo esses livros.
    Nem sabia da adaptação também.
    Linda resenha, fiquei curiosa agora pelo livro.

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  6. Oi Thais!
    Nossa, essa resenha me prendeu até o final, quem dirá o livro? Fiquei interessantíssima. Gosto muito de livros baseados em fatos e que contam história desse tipo qie são tão comoventes. Ótima fica!

    www.priscilaaborda.com

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  7. Muito emocionante. Eu já estava de olho no livro, mas depois desse derretimento todo, foi impossível não querer o livro pra já.

    Adorei a resenha!!

    Bjksssss

    Lelê

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  8. Nossa Thais! Arrepiada com esse livro! Que resenha linda e emocionante é essa! Já tinha lido uma ou outra resenha do livro, mas essa...Uol! Fiquei ainda mais com vontade de ler!
    Parabéns pela resenha!
    Bjs!

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  9. Achei o livro legal e emocionante, mas eu não leria.
    Achei a capa super fofa e amei muito a resenha!
    Abraços!

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  10. Eu sou muito derretida por histórias assim... esse livro promete ser emocionante até demais. Já adicionei na minha listinha!
    beijão e parabéns pela resenha
    whoosthatgirrl.blogspot.com

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  11. Olá.
    Nossa, que resenha linda! Eu não conhecia esse livro, mas a premissa é ótima e sua resenha fez com que eu desejasse esse livro! Vou adicionar na minha listinha rs. Parabéns! Espero ler em breve e gostar tanto quanto você.

    Não conhecia seu blog, mas já adorei! Estou seguindo <3 Convido você para conhecer o meu cantinho também (http://psamoleitura.blogspot.com.br). Beijos!

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  12. Oi
    acredita que eu não conhecia esse livro, mas a sua resenha está ótima e me conquistou, realmente parece sr uma história emocionante e já até coloquei ele como desejado, acho legal essas coisas que envolvem esportes olímpicos.

    momentocrivelli.blogspot.com

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  13. Eu nunca tinha ouvido falar desse livro, mas, ao ler sua resenha, eu fiquei encantado! Apesar de ser bastante comovente, podemos tirar desse livro uma grande história de superação. Me lembrou o caso de uma nadadora da Síria, que fugiu do país por conta das guerras e hoje está competindo nas Olimpíadas. Amei o livro!

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  14. Eu não conhecia o livro e não conhecia a Samia, fiquei muito tocada ao ler a resenha. Acho que quando os livros são baseados em pessoas, trazem uma carga emocional muito forte, principalmente quando conta como a história da pessoa é triste.
    Vai entrar para a minha lista de desejados.

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  15. Olá, Thaís.
    temos que ler livros assim porque são nesses momentos que vemos o quanto somos ingratos com o que temos. O livro me interessou bastante. Gosto muito de ler livros de culturas diferentes. É ai que vemos o quanto somos livres no nosso país. É um livro que foi para a minha lista.

    Blog Prefácio

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  16. Se eu fiquei estarrecida só em ler a sua resenha, imagine como ficarei após ler o livro... Se entrou para a lista de desejados? Com certeza!
    Nunca tinha ouvido falar do livro, mas acho que já li alguma coisa a respeito da história de Samia e fiquei maravilhada. Como você disse, é nas pessoas mais pobres que encontramos os corações mais generosos.
    Mal posso esperar pra ler mais da história dessa guerraira.

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  17. OI Thais!

    Alguns livros nos causa ressaca literária, parece que é exatamente o caso desse, um tipo de livro que depois a gente fica digerindo por dias.... Parece ser bom e intenso, dica anotada!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  18. Não conhecia o livro, mas achei a capa bem bonita e a história interessante. Talvez eu leria sim :)

    http://www.biigthais.com/

    Beijoos ;*

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  19. Olá.
    Linda resenha, muito sincera e com palavas que descrevem todo o sentimento envolvido na leitura. Com certeza é um livro que desperta muitas emoções e com uma bela e triste mensagem. Mas no momento deixo passar, estou evitando livros emotivos. Quem sabe em outro momento. Obrigada. Beijos.

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  20. Uma verdadeira guerreira, fiquei aqui doida pra ler

    Beijos!

    EsmaltadasdaPatyDomingues

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  21. Que resenha incrível e tocante, Thaís! Eu não conhecia a história dela e não há nada que caia melhor nessa época de Olimpíadas do que histórias dos atletas. Histórias que vão muito além do que possamos imaginar, aliás, repletas de luta e garra. Sem dúvidas é um livro muito emocionante e reflexivo!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/

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  22. Oi Thais, tudo bem? Eu ainda não conhecia esse livro, mas gostei de conhecer.
    Essa capa é linda e pela sua resenha, o livro é muito emocionante. Mas confesso que já fiquei triste aqui :(
    Mesmo assim, esse é um livro que eu leria. É bem diferente do que costumo ler.
    Beijooos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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  23. Às vezes vivemos em nosso mundinho, reclamando de nosso problemas cotidianos e não percebemos que há pessoas que sofrem muito mais e nem por isto desistem de seus sonhos; eu simplesmente adorei este livro, ainda mais por ser um relato real, é algo muito motivador. A diagramação realmente está muito linda. Gostei muito da resenha e da dica.
    Abraço!
    A Arte de Escrever

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  24. Às vezes evito ler livros desse tipo pois sempre me emociono, mas normalmente me rendo e acabo lendo e chorando mesmo. A história da Samia pelo visto foi muito difícil, mas ela lutou pelo que acreditava e queria. Pretendo ler o livro com certeza, são histórias assim que nos fazem crescer como pessoas, e é sempre bom lê-las.

    Abraços :)

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  25. Não leio histórias tão tristes que envolvam a infância. Mas vale pelo exemplo que ela passou para o mundo. Se eu morri chorando vendo a Diro nessa Olimpíada imagina lendo esse livro.

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  26. Oi Thais
    fiquei emocionada lendo sua resenha, imagine o livro. Pelo que percebi é o tipo de leitura enriquecedora, que nos faz valorizar o que temos. ótima dica.
    Abraços, 
    Gisela
    Ler para Divertir
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  27. Oi Thaís...
    Ainda não tinha ouvido falar desse livro, mas só sua resenha já me emocionou bastante... Uma história de luta e superação que com certeza traz muitas reflexões e lições para a vida. Quero muito ler "A Pequena Guerreira" e com certeza me emocionar com Samia.
    Beijinhos

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  28. Parabéns pela resenha, ficou sensacional!!
    Amei!!
    Só conhecia o livro de nome, mas fiquei encantada em saber como é fofo e lindo, e cheio de reflexões, e dramas tão fortes que nos fazer ver o quanto devemos ser gratos pelo que temos, pela nossa liberdade, principalmente.
    já quero!!
    bjss

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