Título: Invasão
Autor:
Jay Bonansinga
Editora: Galera
Record
ISBN: 9788501106605
Ano: 2015
Páginas: 308
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Sinopse:
O
sexto volume da série que é sucesso na TV, nos livros e nas HQs.
Das
cinzas de uma devastada Woodbury, dois grupos de sobreviventes surgem, cada um
com os próprios interesses em vista. No subterrâneo, nos labirintos de túneis
antigos, Lilly Caul e seu grupo de idosos, desajustados e crianças tentam
construir uma nova vida. Mas um desejo secreto ainda queima no coração e na
alma de Lilly: ela quer sua amada cidade Woodbury de volta. Já o psicótico
Reverendo Jeremiah Garlitz reconstrói seu exército de seguidores, com uma
diabólica arma secreta. Ele planeja acabar com Lilly e seu grupo — os
responsáveis pelo fim de seu culto — e agora, pela primeira vez, tem como
enviar uma amostra do inferno diretamente aos habitantes dos túneis. O
confronto final entre estas duas facções libera uma arma inimaginável, forjada
a partir de monstruosas hordas de mortos-vivos, aperfeiçoadas por um lunático e
banhadas no sangue de inocentes.
Resenhas anteriores:
Declínio
Resenha:
Meu
pai do céu!!! Eu não sei nem por onde começar essa resenha. The Walking Dead é,
com toda certeza, uma das melhores séries que li/leio e uma das minhas
favoritas; não é à toa que sou tão viciada em histórias e filmes que tenham
zumbis.
É
muito amor envolvido por esses livros, The
Walking Dead é tão especial pra mim que amo tudo, da série de TV às HQs.
Então, prepare seu coraçãozinho, porque este livro vai destruir e acabar com
todos seus sentimentos e emoções além de tirar seu sono e/ou ocupar seus
sonhos. Quer saber como? Confira abaixo.
Depois
de descobrir e acabar com os planos do reverendo Jeremiah, Lilly Caul continua
com o seu maior desejo que queima até a sua alma: recuperar sua amada Woodbury,
mas as chances de recuperá-la parecem ínfimas.
Divididos
em dois grupos, cada um com seus interesses e virando-se com o que sobrou
depois da batalha, o grupo de Lilly mora nos confins do subterrâneo, com seus
túneis antigos e medonhos, enquanto o grupo do reverendo Jeremiah busca abrigo
e tenta reconstruir seu exército de fiéis para um plano diabólico e insano. Sua
sede de vingança tornou-o mais perigoso e lunático. Sua vingança está crescendo
e finalmente se moldando, quando reúne uma horda de zumbis para usá-la como
arma secreta contra seus traidores, e não hesitará em matar até inocentes para
concluir sua retaliação e conseguir sua paz espiritual.
Eu
estava muito ansiosa para ler mais este livro e com muitas saudades do grupo de
Lilly e, principalmente, desta anti-heroína que eu tanto amo.
Após
a dolorosa e desastrosa batalha que acabou deixando Woodbury infestada pelos
errantes, o labirinto de túneis, que graças ao Bob Stookey foi encontrado, foi
adaptado para uma situação de emergência ou o novo lar. Entretanto, a teimosia
e perspicácia de Lilly começam a preocupar o grupo com seu insaciável desejo de
ter Woodbury de volta.
Enquanto
isso, Jeremiah Garlitz e seus fiéis – únicos sobreviventes – Stephen Pembry e
Reese Lee Hawthorne conhecem Norma Sutters em uma igreja abandonada e ambos têm
uma ajuda mútua ao tentar encontrar
Miles Littleton e o grupo do padre Murphy. Ao encontrar abrigo e ajuda,
Jeremiah começa a manipular os seguidores do padre Murphy de uma forma teatral
tão verdadeira que, se o eu não soubesse das terríveis atrocidades que ele
cometeu, teria acreditado, mas só sentia mais nojo e raiva dele.
Após
a morte do padre Murphy, Jeremiah começa a arquitetar seu plano maligno para
vingar-se de Lilly. A bondade e sanidade que restavam nele sumiram há tempos,
ninguém consegue pará-lo até concluir sua missão que Deus enviou.
“Norma ainda tenta compreender esse bom homem e pastor que chama a si mesmo de irmão Jeremiah. Por um lado, parece bastante confiável- simpático, um bom ouvinte, cortês e capaz de lidar sozinho com uma capela cheia de cadáveres reanimados- por outro lado, porém, parece uma bomba-relógio ambulante, um gatilho humano que pode disparar a qualquer momento”.
Norma
e Miles são os mais novos personagens que terão participação ativa na trama – esperem
bastante ação e um pouco de humor com esses dois. Eles mostraram serem importantes e fundamentais
para desencadear o confronto final. Gostei demais desses personagens e já
entraram na lista e torcida do “Espero que não morram”.
“Lilly observa quase estoicamente, numa curiosidade mórbida. A realidade é que ela ama esse homem e tem orgulho dele - orgulho por ele ter largado o vício na bebida, orgulho pela descoberta dos túneis, orgulho por ter salvado a vida de seus companheiros sobreviventes, por ser a voz da razão, leal e amigo”.
Eu
sempre gostei, amei e fiquei apegada demais ao Bob e Lilly, a amizade que eles
construíram ao longo dos livros foi realmente emocionante. Já enfrentaram
tantas coisas juntos, a perda de seus entes queridos, derrotaram O Governador,
viram a queda e ascensão de Woodbury e tantas outras situações que não consigo
listar. Com toda certeza são os meus dois personagens favoritos, que deixaram
meu coração a mil por se meterem em perigos incontáveis vezes.
“Eu sabia que deveríamos ter acabado com aquele escroto doente quando tivemos a chance- resmunga Bob depois de processar tudo”.
Tommy
Dupree começa a mostrar ser uma criança bastante inteligente e forte – ele me
lembrou um pouco o jeito que o Carl tem nas hqs – e também está bastante
apegado a Lilly depois que seus pais morreram e ele e seus irmãos ficaram
órfãos. Fiquei bastante surpresa e um pouquinho assustada com as ações e
atitudes que ele começou a ter, porém essa é uma das consequências que o
apocalipse zumbi causa nas pessoas e, infelizmente, uma criança que deveria
brincar e se divertir tem que pensar em como proteger seu abrigo do inimigo e
aprender a sobreviver.
“Bob Stookey não é ateu. Tem sua própria concepção de quem seja Deus e como o homem deve ser ocupado. Porém, naquele momento, ao tocar a chama do Bic na ponta do estopim de segurança e a juta faiscar, ele pergunta a Deus se por acaso não teria um tempinho para lhe fazer um favor”.
Quando
os sobreviventes dos túneis descobrem tardiamente o plano do lunático
reverendo, percebem que estão sem saída e que provavelmente morrerão sem ao
menos lutar contra aquele desgraçado, mas, quando menos esperam, um plano
arriscado e bastante engenhoso surge de uma forma surpreendente; às pressas
começam a trabalhar incansavelmente para tentar, pelo menos, retardar a
retaliação que os aguarda.
Em
meio a todos esses conflitos, Jay Bonansinga mostra os momentos de amor e
diversão, consegue transformar os momentos trágicos em belo; ler sobre a
inocência das crianças é realmente tocante, dá vontade de entrar no livro e
ajudar a cuidar delas junto com a Glória e a Barbara Stern. E o que falar dessa
última? Barbara e David Stern são o casal de idosos mais fofo que já li, a
delicadeza e a harmonia que eles têm é simplesmente linda. Fica impossível não
torcer por esses dois e enlouquecer quando eles se separaram algumas vezes para
ajudar os sobreviventes. É por isso que sou uma fã tão apaixonada, não só pela
escrita do Jay, mas pela maneira que consegue conduzir o enredo, transformar
momentos de tristeza em esperança e de emocionar-me quando menos espero.
“Mais que apenas o desejo de se vingar, mais que a mera satisfação de marcar um ponto, ela precisa acabar com esse homem”.
Eu
vou ter que destacar a Lilly novamente, fico impressionada e orgulhosa de ver o
quanto ela cresceu e tornou-se uma líder nata, não se entregou à tristeza e nem
à desesperança quando perdeu seu bebê, Josh, Austin e outras pessoas que
passaram e marcaram sua vida. Claro que teve seus momentos de fraquezas e
descuidos que quase a mataram – e eu quase morri também –, mas o reverendo
Jeremiah Garlitz conseguiu desencadear um sentimento tão avassalador em Lilly que
nem o Governador tinha conseguido. Ele não imagina o quanto de força, astúcia e
coragem ela carrega e pode desenvolver. Fiquei deveras ansiosa para vê-la
destruir e causar a queda do reverendo, ah como eu não via a hora de ela acabar
com a vida dele.
Eu
tenho que agradecer a excelente tradutora Ryta Vinagre, que deixou o livro impecável e manteve as fortes
expressões e palavrões que compõem o livro. Eu não gosto de livro que contenha
palavrões desnecessários, mas em The Walking Dead, eles são necessários para
exprimir a intensidade dos sentimentos e emoções dos personagens. Confesso que
teve momentos que achei até engraçados alguns xingamentos. Claro, tenho que
parabenizar a Galera por ter mantido a capa original e não ter demorado a
traduzir e lançar o livro no Brasil.
O
confronto final chegou! Prepare-se para presenciar a batalha mais sangrenta e
insólita de toda a série.
Depois de ter lido somente dois livros desta série, eu dei uma desanimada federal em relação a continuar a ler.
ResponderExcluirMas são tantas resenhas positivas no blog, que terei que rever isso e urgente.
Por acompanhar a série na tv, tinha aquela impressão que seria tudo igual,mas não é de forma nenhuma!!!
Acho que os três, livros, série e Hq's tem suas diferenças e pode ser que sejam, três histórias distintas!
Vai para a lista de desejados com certeza!
Beijo
Não sou fã de TWD mas amei demais esses bonequinhos rsrs nunca imaginei que zumbis seriam fofos *_*
ResponderExcluirFalando dos livros, não tenho muita curiosidade em ler, apesar de ter gostado da Lily
Adoro Walking Dead, comecei a ver a série e rapidamente comecei a ler os quadradinhos. A história é muito bem contada e há sempre uma tensão constante!
ResponderExcluirhttp://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt
Oi Thaís.
ResponderExcluirSe eu tinha receio em ler os livros, fiquei bem curiosa depois dessa resenha. Sou amante da série de TV e dos HQs, então acredito que os livros não vão me decepcionar.
Enfim, deve ser interessante acompanhar outros pontos de vista e outros personagens e essa guerra de interesses entre os humanos. Só serve pra mostrar do que as pessoas são capazes quando sua sobrevivência é posta a prova.
Quero conhecer a Lilly e ver em que ela tanto evoluiu ao longo dos livros.
Uma Mãe Leitora
Espero também gostar tanto assim da série porque ainda li poucas resenhas e já acho que acontece tanta coisa em apenas um volume, é bem melhor assim não gosto muito de historias paradas, acho que compensa ler os livros e assistir a serie pois pode ver duas versões poque com certeza na serie mudaram muita coisa.
ResponderExcluirAté mais!!!
Thaís!
ResponderExcluirO confronto final chegou e vai ser zumbi e seus pedaços para todos os lados...
Sabe o que mais acho legal? É que você quando pega uma série, vai do início até acabar, não para e pode nos proporcionar trechos que encontraremos nos livros e o desenrolar de toda história.
Bom final de semana!!
“Se sabemos exatamente o que vamos fazer, para quê fazê-lo?” (Pablo Picasso)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de MARÇO, livros + KIT DE PAPELARIA e 3 ganhadores, participem!
Oi Thaís, você gosta mesmo dessa história né (rsrs).
ResponderExcluirBeijokas
[SORTEIO]Baile Literário
Quanto Mais Livros Melhor
Oii!
ResponderExcluirNão consigo assistir The Walking dead, acho muito assustador hehe. Prefiro séries estilo romance ou comédia.
beijos
www.mecontanoblog.com
Oi, Thaís!!
ResponderExcluirEstou louca para ler esses livros!! Como sou assisti a série queria muito comparar os livros com episódios da série!!
Bjoss
Olá, a série de livros ainda se mantém com momentos de tirar o fôlego e cheios de ação, agora com mais tensão e confrontos definitivos. Beijos.
ResponderExcluirOla, Alisson! Tudo bem?
ExcluirA série mantem o ritmo acelerado e com muita tensão. Espero que um dia possa ler.
Obrigada pelo comentário <3
Beijos
Nossa pela sua resenha deu para perceber que a série de livros só melhora. Fiquei com vontade de conhecer um pouco mais da amizade de Lilly e Bob. De todas as capas, acho essa a mais interessante. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
A Arte de Escrever
Nossa Thaís, com tanta empolgação você vai acabar me convencendo a ler a série, mesmo com tantos livros já lançados.
ResponderExcluirabraços
Gisela
www.lerparadivertir.com
Essa obra é só sucesso, livro, serie...
ResponderExcluirEntão Lilly parece mosca morta hahah, particularmente hahah. Eu não gosto muito dela não. O que esse livro do The Walking Dead demonstra ter riqueza de detalhes surreal, fico feliz que ele possibilita viajar para dentro dos livros
Interessante esse lado religioso abordado na obra. Um diferencial dos demais livros sobre zumbis.
ResponderExcluirFicarei de olho nas suas resenhas sobre a série. Talvez você me convença a ler.